China
Muito além da Grande Muralha, a Cidade Proibida de Pequim ou os arranha-céus de Xangai, a China é um destino turístico completo e surpreendente!
Sobre o Destino
A China é uma nação muito populosa da Ásia Oriental cuja ampla paisagem abrange pradarias, desertos, montanhas, lagos, rios e mais de 14.000 km de litoral. A capital Pequim combina a arquitetura moderna com locais históricos, como o complexo de palácios da Cidade Proibida e a Praça da Paz Celestial. Xangai é um centro financeiro global repleto de arranha-céus. A emblemática Muralha da China corta a região norte do país de leste a oeste.
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Roteiro Dia a Dia
O que Fazer
Sara F. Soares
Pequim
Conhecida pelos chineses e por boa parte do mundo como Beijing, a metrópole de 22 milhões de habitantes tem entre seus pontos de interesse os mais famosos atrativos turísticos do país – símbolos que, se não são visitados, tornam incompleta uma viagem ao Oriente. A Grande Muralha da China (ali perto), a Cidade Proibida, o Templo do Céu e a Praça da Paz Celestial (ou Tian’anmen) são emblemas tão fortes que quase ofuscam outras atrações, que também merecem ser visitadas. Inúmeros templos, museus e jardins se espalham pela cidade, dividindo espaço com as muitas bicicletas de sempre que convivem hoje com número crescente de carros e tudo quanto é novidade tecnológica, frutos do consumismo e da modernidade, a marca da nova Pequim.
Shangai
Composta por uma selva de pedra bem maior que a de Manhattan e com noites mais iluminadas que as da Cidade Luz, Shanghai, a Paris do Oriente, vive sua melhor fase econômica e isso tem proporcionado uma rápida transformação cultural. Mas, em meio ao afã modernizador, que praticamente pôs abaixo e reconstruiu a metrópole de mais de 20 milhões de habitantes, os exemplares mais representativos da arquitetura da Shanghai colonial não só sobreviveram, como tiveram seus ornamentos valorizados e seus salões reabertos – voltando a dar um sabor europeu às ruas hoje repletas de arranha-céus (e há muito tempo com poucos resquícios da tradicional arquitetura chinesa). A cidade é dividida em praticamente dois bairros: o Bund, um bairro cultural com edifícios históricos, e o Pudong, a parte mais nova da cidade que parece pertencer ao futuro com sua coleção de arranha-céus.
Jose Alhambra
Bh phang
Xian
Desde o século 11 a.C., Xian, ou Xi’an, foi capital de 13 dinastias e ponto de partida para a Rota da Seda, antigo trajeto comercial que ligava a China ao Mediterrâneo. Em 1974, voltou a se tornar um dos mais relevantes locais chineses – um fazendeiro, à procura de água, resolveu cavar um buraco na sua propriedade, mas, o que encontrou foi um numeroso exército de soldados em terracota. Arqueiros, cavalos e soldados a postos para uma grande batalha fazem a guarda do túmulo do primeiro imperador da China, Qin Shihuang, morto em 210 a.C. Patrimônio Histórico Mundial tombado pela UNESCO, os guerreiros de terracota ficam em um sítio arqueológico com mais de oito mil esculturas em tamanho natural, que variam de peso, indumentária e penteado, de acordo com a patente de cada integrante do batalhão. Feita à mão, a expressão facial de cada estátua é única.
Shangri-la
É uma cidade da Província de Yunnan e fica a 3.160 metros de altitude. Tem forte influência tibetana tanto na cultura quanto na arquitetura da cidade. É conhecida por ser um destino místico, com bucólicas aldeias, montanhas nevadas, desfiladeiros íngremes e o maior mosteiro tibetano da região. Para quem quer chegar a Lhasa no Tibet e se aclimatar lentamente, o ideal é iniciar o roteiro em Lijiang, depois ir a Shangri-la e, por fim, voar para Lhasa.
Gabriele Sesana
Ray in Manila
Hong Kong
“Wall Street da Ásia”. O clichê já diz tudo: Hong Kong é mesmo o lugar onde o Ocidente e o Oriente se encontram. Basta caminhar até a ponta da Península Kowloon para tirar a prova, olhando na direção do Victoria Harbour. Arranha-céus, empresas financeiras, lojas de grife, restaurantes internacionais... Nesta ex-colônia britânica, tudo, da arquitetura à culinária, confirma a tese. E é exatamente essa contradição a graça do local. Entre as cenas cotidianas: barcos de madeira navegam ao lado de grandes navios, casas seculares são vizinhas de edifícios altos, carrinhos de mão e Rolls-Royces dividem as ruas, bondinhos históricos concorrem com um dos mais modernos metrôs do mundo... Isso tudo em um território constituído pelas ilhas de Hong Kong e Lantau, Península de Kowloon e New Territories, além de cerca de 260 outras ilhas.
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